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Movimento Internacional de Reabilitação


  Movimento Internacional de Reabilitação

O Movimento Internacional de Reabilitação, foi um pontapé para dar continuidade e avanços aos cuidados da Reabilitação aqui no Brasil. O Movimento surgiu em um contexto de mudanças em relação a uma nova fundamentação hegemônica, mais cientifica e especializada. Essa nova base diferenciou a Terapia Ocupacional em abordagens conforme a especialidade médica à qual se associou, e se distanciou das teorias humanitárias. Esse movimento se deu com as ações da ONU (Organização das Nações Unidas), OIT (Organização Internacional do Trabalho e OMS (Organização Mundial da Saúde) e Unesco (Organização para ciência e cultura) em detrimento a maior necessidade de atendimento a grande demanda de pacientes necessitários de uma reabilitação. Ocorreu a difusão de leis protecionistas aos deficientes físicos e a proposta de implantação de programas específicos para a essa população.
Foram estabelecidos, portanto, de acordo com as categorias de doença, centros de reabilitação. Houve a criação de centros em várias partes do mundo. E com isso surge no Brasil, a ABBR- Associação Brasileira de Benefícios a Reabilitação, com curso de formação técnica e filantrópica, em um contexto onde havia a preocupação com as doenças crônicas ex: Tuberculose, deficiência congênita, acidentes de trabalho, acidentes no transito e doentes ocupacionais.
Em 1951 a ONU enviou para a América latina emissários responsáveis para achar um local para ser implementado um Centro de Reabilitação, ficando escolhido o hospital de Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (O local já usava a laborterapia dês da década de 40).

Referências Bibliográficas


  • Soares, Léa Beatriz Teixeira. História da Terapia Ocupacional In: CAVALCANTI, Alessandra; GALVÃO, Cláudia. Terapia Ocupacional: Fundamentação e Prática. São Paulo: Guanabara Koogan, 2007. Cap. 1. p. 3-9.
  • http://tohacb17.blogspot.com.br/p/historico.html
  • SCHWARTZ, Kathleen. A história da terapia ocupacional. In: Willard & Spackman. Terapia ocupacional. 10ª edição. Buenos Aires: Editora Panamericana, 2003. Cap. 49, p. 796 – 805.

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